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PORQUE O AMOR PERDURA OU PERECE




Texto inspirado por algumas das idéias do livro Criando União de Eva Pierrakos e por palestras proferidas por Roberto A. Pérez.

PS: A única citação do texto é de Sócrates.

Falar do Amor é tema nada simples e aí sim não tenho dúvidas: "Só sei que nada sei". Entretanto, sem grandes pretensões, quero falar do Amor.

Fusão de corpos, encontro de almas. Quantas vezes você já ouviu falar disso? Quantas vezes você fantasiou isso? Grande anseio de eternidade agora!

Apenas desejo, mera ilusão? Ou o pior golpe para os românticos: narcisismo? Mas mesmo considerando que o que amamos não é quem, não é o outro, mas sim a imagem idealizada que ele tem de nós, ou seja nos apaixonamos por nós mesmos, não podemos reduzir o Amor simplesmente à esta constatação. Por algo acreditamos naquilo que nos dizem os poetas, e desejamos que o Amor seja eterno e esteja sempre presente em nossas vidas. Mais que isso: que seja melhor do que foi e melhor do que está sendo.

Nunca saberemos porque o Amor vem, porque o Amor vai, mas sabemos que dói quando ele não fica. Bem depois entendemos, no entanto, que ele não ficou porque não tinha que ficar e que está tudo certo ter durado o tempo que durou.

A relação não deu certo? Isso não faz o menor sentido. Claro que deu certo: pode ter durado 1 noite, 7 dias, 5 meses, 3 anos, o fato é que o Amor aconteceu, e quando ele acontece, sempre transforma. Essa força tão poderosa não deixa igual aquele por onde passa. O Amor deixa aprendizagem e crescimento, independentemente de quanto dure.

Às vezes o Amor chega e fica, e para surpresa de todos o "Até que a morte os separe" acontece na real. É bem raro, porém acontece. Mas o que faz com que o Amor dê certo? Porque de vez em quando ele perdura?

Será verdade que o o amor permanece e se fortalece:

- quando cada pessoa desenvolve seus dons e talentos em um contínuo processo de auto-crescimento, como na química, onde uma substância é tanto mais pura quanto mais pureza tem seus elementos?

- quando as duas pessoas que formam o casal se ajudam mutuamente a crescer, um impulsionando o outro a expressar aquilo que veio fazer no mundo?

Será verdade que o Amor tem maiores possibilidades de dar certo conforme a maneira como fomos educados? Provavelmente.

Em muitos povos antigos, no início do processo educacional, colocava-se, o quanto antes, duas perguntas básicas:

1- qual a sua tarefa de vida, ou seja, porque você existe?

2- qual a sua parceria de vida, ou seja, quem te ajudará a expressar o sentido da tua existência?

Não são interessantes essa perguntas? Ainda mais se forem dirigidas, o quanto mais cedo possível, às crianças, no início de seu processo educacional. Dessa maneira, as escolhas amorosas poderiam proporcionar modos de vida mais potentes e alegres aos casais ? Estaríamos dando uma maior chance ao Amor?

Porque o Amor perdura ou perece?

-"Só sei que nada sei".

SUGESTÃO DE EXPERIMENTAÇÃO: vamos fazer essas perguntas às nossas crianças mais próximas para ver o que acontece? Filhos, sobrinhos, filhos de amigos, crianças conhecidas...Se toparem, façam depois contato comigo para partilhamos os resultados. Tenho a impressão que vamos nos surpreender!

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